sábado, 14 de junho de 2014

‘Números ruins”, de Merval Pereira

A mais recente pesquisa do Ibope sobre a corrida presidencial tem números ruins para a presidente Dilma, mas nenhum igual ao que mostra que hoje, pela primeira vez, na avaliação de seu governo o índice de ruim e péssimo já é maior do que o de bom e ótimo, 33% a 31% respectivamente.

A esse saldo negativo soma-se o fato de que a presidente permanece no menor índice de aprovação possível para a reeleição, na faixa que indica, segundo pesquisas de estudiosos, dificuldades para obter um novo mandato.

Outro dia fiz referência a essa pesquisa do cientista político Alberto Carlos de Almeida, do Instituto Análise, sobre a qual já escrevera anteriormente, e muitos leitores espantaram-se com o fato de a presidente Dilma estar em primeiro nas pesquisas eleitorais e ao mesmo tempo correr o risco de perder a eleição.

Conforme já escrevi aqui, a taxa de aprovação de seu governo está “no limbo”, na definição do cientista político Alberto Carlos Almeida. Ele tem um estudo que mostra que, em 46 de 104 eleições para governador realizadas entre 1994 a 2010 em que havia um candidato à reeleição, todos os que chegaram à eleição com o índice de ótimo e bom igual ou maior do que 46% foram reeleitos.

Ao contrário, os que disputaram a reeleição com a soma de ótimo e bom igual ou menor do que 34% foram derrotados.

Como, na ocasião a presidente Dilma tinha 35% de ótimo e bom, segundo pesquisa do Ibope, estaria em situação delicada, à beira da reeleição ou da derrota, segundo a forma como os números se comportarem durante a campanha.

Hoje, a mais recente pesquisa do Ibope detectou que esse índice já caiu para 31%, e na pesquisa mais recente do Datafolha ele estava em 33%.

Nesse mesmo estudo, o cientista político Alberto Carlos Almeida mostra que 40% a 43% dos candidatos à reeleição nos governos dos estados que chegaram às urnas com índices de ótimo e bom entre 35% e 45% se reelegeram, o que demonstra que a derrota é mais provável nessa faixa de avaliação, embora não uma certeza.

Uma ressalva importante que Alberto Carlos Almeida faz é que é possível melhorar a avaliação no decorrer da campanha. Dilma terá três vezes mais tempo de propaganda eleitoral que o tucano Aécio Neves e sete vezes mais que Eduardo Campos, do PSB.

O fato negativo para a presidente é que quanto mais ações ela faz para reequilibrar sua candidatura, mais ela cai nas pesquisas eleitorais, o que pode indicar que, como disse o candidato oposicionista Aécio Neves, não há marqueteiro no mundo que consiga reeleger a presidente Dilma.

Evidentemente esta é uma linguagem de campanha eleitoral e ainda é muito cedo para decretar a derrota da incumbente.

Ao contrário, ela continua à frente das pesquisas e há algumas até, como a do Vox Populi, que mantém a aposta em uma vitória no primeiro turno.

Esse instituto, que faz pesquisas para a revista situacionista Carta Capital, é o preferido dos petistas, que desconfiam dos números do Datafolha e do Ibope.

Os dois institutos, no entanto, têm um histórico de acertos melhor do que o do instituto do sociólogo Marcos Coimbra, que ficou famoso quando dirigiu a campanha vitoriosa de Collor, seu primo, à presidência.

Um outro detalhe da pesquisa do Ibope, que merece ser acompanhado de perto nas próximas, é que a presidente Dilma começa a perder fôlego nas capitais nordestinas, região em que mantém ampla margem de vantagem para seus adversários.

Se for uma tendência sustentável, é provável que essa perda de substância se alastre pelo interior, o que pode ser uma ameaça à posição de Dilma, que deve sua eleição em 2010 substancialmente à votação que teve no norte e no nordeste.

“Parece que ninguém mais quer ser infeliz sozinho, sempre arranja um jeito para infelicitar outros.” (Filosofeno)

A cachaça só tem um amigo: o dono do alambique.

“Na juventude somos gatos. Na meia-idade gaviões. Na velhice somos provadores de pílulas.” (Mim)

“Meu marido é moreno, alto, bonito, canalha e corno.” (Ilvania Ilvanete)

“Filhos não devem ser bajulados. Que recebam amor e disciplina na medida certa. Bajulados pelos pais eles inflam como enormes balões que depois ao bater-se contra os espinhos da vida explodem, murcham e só então conhecem a própria realidade.” (Filosofeno)

“Alguns pais são loucos. Querem que um filho que não consegue nem subir numa cadeira seja um alpinista.” (Mim)

Burrice de Andres Sanches expõe problemas do “Fielzão” que a organização da Copa do Mundo queria esconder


Blog do Paulinho

by Paulinho
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Membros do COL e demais organizadores da partida inaugural da Copa do Mundo, no "Fielzão", estão fulos da vida comk o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches.
"O despreparado quis aparecer e se deu mal (em alusão a resposta da Croácia), prejudicando não apenas a imagem do Corinthians, mas também a da organização da Copa do Mundo.", disse um dos responsáveis pela partida inaugural.
"Minimizamos, e até escondemos alguns problemas. O estádio não está pronto. Demorará meses para ser finalizado adequadamente. Mas, enquanto trabalhamos para resolver os problemas, o imbecil, burro, deu margem para que a Croácia expusesse a questão...", finalizou.
Sanches acusou a equipe da Croácia de entregar os vestiários do estádio inundados, porém, em resposta, os coatas detonaram setores inacabados do "Fielzão", indicando ainda problemas hidráulicos até então desconhecidos do grande público.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Andrea Faggion- Orange is the new black, ou por que cadeia não é melhor que linchamento



Depois de House of Cards mostrando a política pelo que ela é, o Netflix faz mais um ponto pela causa da liberdade. Falo de Orange Is The New Black. É inevitável assistir a série e pensar na hipocrisia de quem se choca com linchamentos para acusados de crimes violentos, enquanto tolera o encarceramento de indivíduos que não cometeram violência alguma. Uma coisa não é melhor do que a outra do ponto de vista da violação dos direitos individuais. 

No entanto, para dizer a verdade, o que mais me faz refletir quando veja a série nem é o modo como o Leviatã encarcera uma mera comerciante e a transforma em alguém que, agora sim, precisa praticar violência para sobreviver. Nisso, eu sempre penso quando vejo um noticiário qualquer. O erro terrível que me angustiou enquanto eu acompanhava a primeira temporada da série foi o próprio encarceramento como pena. E isso, justamente, porque a série não mostra condições materiais terríveis na prisão. Pelo contrário, a violência dos carcereiros contra as presidiárias não é um ponto explorado. Não há estupros (exceto por um caso forjado para incriminar um carcereiro) ou espancamentos, por exemplo. As condições de limpeza também parecem razoáveis. Não há super lotação. A comida não nos lembra dos casos do Maranhão. Em suma, parece que estamos diante do melhor que um presídio poderia ser, dadas as circunstâncias. E é assim que você nota como o cárcere, por si só, é aviltante para a dignidade humana.

Muita gente acredita que basta que a dor física não seja infringida e, pronto, a pena é digna. Eu não entendo o porquê dessa concepção. A autonomia do ser humano, a meu ver, é muito mais atingida quando ele perde o direito de decidir quando ir ao banheiro, o quanto comer, enfim, como conduzir cada mísero detalhe de sua vida, do que quando ele é submetido a um castigo físico passageiro. Em outras palavras, quer me parecer que uma chibatada nas costas seja menos humilhante do que ter que pedir autorização para tomar um banho. O cárcere, em suma, foi planejado para poupar o corpo, mas tirar do indivíduo exatamente a capacidade que o torna humano: a autonomia.

Por essa razão, defendo que o cárcere seja adotado, não como pena, mas como proteção da sociedade em casos extremos, quando o indivíduo, por exemplo, mostra-se um assassino ou estuprador em série. Mas também não estou defendendo o retorno de penas físicas. Penso que a melhor maneira de punir um indivíduo que não represente um perigo real para a integridade física dos demais seja o trabalho: ele causou um mal, terá que produzir um bem proporcional. Por exemplo, um indivíduo que roubou o equivalente a 50 mil reais teria que reparar esse prejuízo e, posteriormente, como pena, trabalhar por um tempo proporcional ao dano causado. O saldo negativo teria que se tornar um saldo positivo proporcional. Afinal, se apenas zerássemos a conta, não haveria punição, mas só reparação. Naturalmente, como não penso que o indivíduo deva ser apartado da sociedade e como ele precisaria se sustentar nela. Eu penso esse trabalho comunitário, digamos assim, para seu tempo livre. E se ele se recusasse? Bem, então, eu penso que ele deveria ser tratado como se trata hoje um fugitivo de um presídio. Em último caso, poderiam usar munição letal contra ele.

Penas alternativas como o trabalho comunitário também têm inúmeras vantagens, se pensarmos de uma forma mais consequencialista. Um detento perde seu contato com a realidade. O mundo dele passa a ser o aquário da prisão. É óbvio que o retorno será muito difícil, para muitos, até impossível. É melhor para todos que a sociedade veja alguém que, episodicamente, violou um direito como uma pessoa qualquer que, nem por isso, representa um risco maior que qualquer outro. Isso só acontece se a pessoa não é retirada do convívio com as demais. A prática de um crime não deveria significar a perda de todos os outros direitos, a anulação da pessoa enquanto tal, mas apenas a necessidade de uma restrição temporária à sua liberdade, até que você retribua com um bem o mal que fez.

Pelos mesmos motivos, eu defenderia que o trabalho penal fosse praticado na companhia de outros empregados comuns, e não de outros condenados. Por sinal, não me parece que reunir condenados em um mesmo espaço seja uma ideia minimamente inteligente. Além da possibilidade de que o detento adquira novas habilidades criminosas e conheça futuros comparsas, muitas vezes, ele ainda estará recebendo uma pena maior do que a privação da liberdade de ir e vir, já que, além de ser submetido às ordens do sistema em si, ele ainda poderá ser submetido às ordens dos demais. 

Eu não conheço caso de presídio eficiente no que tange à proteção de um detento quanto aos desmandos de outro, sendo que ninguém foi condenado a isso. Na verdade, eu não vejo sequer vontade para o enfrentamento do problema, visto que grande parte da população acredita que direitos humanos não devem se aplicar a condenados. Aliás, é interessante notarmos que, uma vez presidiários, o ladrão de galinha e o maior dos facínoras passam a ser o mesmo diante da sociedade. É interessante a esse respeito a cena de Orange Is The New Black, em que um carcereiro experiente ensina a mais jovem que ela não deve se referir a detentas pelos nomes, mas apenas como "detentas", porque, para o sistema, as detentas devem sentir que são todas iguais. Isso mostra o desejo de aniquilação da personalidade. Esse projeto, infelizmente, é bem sucedido, porque nós, aqui fora, também passamos a pensar em todos eles, lá dentro, como iguais.

Enfim, posso estar errada. Como não sou especialista, já devem existir milhões de propostas melhores do que a minha. Meu objetivo com este post é apenas te convidar a refletir um pouco sobre o absurdo do sistema penitenciário estatal, que massacra milhões mundo afora, em vez de ficar aí choramingando apenas por algumas notícias isoladas de linchamento. E veja que eu nem falei das condições das cadeias e presídios do Brasil, que fazem as instalações da série parecerem um palácio...

YOANI SÁNCHEZ- Um fio a menos no tapete social



Espacio Laical
Num país onde existem tão poucos espaços para debate, a perda de qualquer um destes torna-se uma tragédia. A saída de Roberto Veiga e Lenier González da revista Espacio Laical nos deixa, ainda mais, órfãos de debates. Seu trabalho caracterizou-se por abordar temas polêmicos e difíceis nas páginas de uma publicação que se converteu numa referência obrigatória nos últimos anos. Com um respeitoso estado de espírito, preocupação real com a nação e capacidade para polemizar, estes editores abriram uma brecha de reflexão que seus leitores temem perder a partir de agora.
As diferenças de idéias não devem nos levar ao enfrentamento pessoal. Lição que deveria ser aprendida por mais de um que toma as contradições ideológicas como pretexto para canalizar suas baixas paixões. De modo que, apesar dos meus pontos de diferença com muitas idéias de Veiga e González, especialmente na categoria de oposição leal, sempre os respeitei e considerei seu trabalho de grande valor. A existência pública de suas vozes melhorou a qualidade das discussões dentro da Ilha, atiçando os diferentes pontos de vista – o que é sempre bom – e fazendo coincidir tendências políticas que pareciam fluir por caminhos contrários. Lamento que nunca também tenham aceitado se reunir em espaços de debate, não oficiais, em território nacional. Espero que agora “liberados” de seus cargos, possamos trocar idéias fora da proteção da Cátedra Félix Varela.
Cuba sai perdendo e não imagino quem ganha com esta demissão. O próximo arcebispo de Havana? Por acaso a Igreja é tão inconstante? Um dia nos tomaram a revista Vitral para convertê-la numa sombra da luz multicolorida que foi no seu tempo. Agora parece que o mesmo ocorrerá com Espacio Laical. As declarações do seu diretor atual assegurando que o trabalho da revista continuará não me convencem. Creio profundamente na marca que cada ser humano imprime numa obra, no caso desta publicação ficava claro que Veiga e González eram seus principais inspiradores.
Acabam de arrancar outro fio do esfarrapado tapete da nossa sociedade civil.
Tradução por Humberto Sisley

Caracas! Nem os mortos são respeitados no socialismo…


Para o caudilho não faltou caixão, e bem luxuoso…
O direito de enterrar de forma digna os mortos é reclamado há séculos. Basta ler Antígona, de Sófocles. A heroína da tragédia grega clama pelo direito de dar um enterro decente a seu irmão, pedido negado pelo rei Creonte. Até hoje usamos a expressão “aquele cara é o maior creonte” para designar um canalha. O socialismo é o maior creonte!
O mais novo item que vem desaparecendo do mercado venezuelano, fruto da escassez generalizada produzida pelo socialismo, é o caixão. Há fila para enterrar os mortos. A queda na produção foi de 20% a 30% este ano por falta de materiais, segundo autoridades. O preço subiu e os funerais passaram a ser adiados:
O país de 30 milhões de habitantes tem 50 fábricas de caixões. O presidente de uma das maiores fábricas afirma que faltam cola, tinta e até tecido para o interior dos caixões.
— Em dois ou três meses a coisa ficará tão séria que talvez não haja caixões para enterrar as pessoas — diz o executivo, Juan Carlos Fernandez.
Ele diz que espera diminuir a produção pela metade no próximo mês.
A demanda por caixões no país é ainda mais alta porque a Venezuela possui uma das mais altas taxas de homicídio do mundo.
A crise dos caixões faz parte de um quadro maior de escassez no país, cuja política cambial controlada pelo governo dificulta a importação de itens como papel de jornal e até papel higiênico — causando imensas filas nos caixas de supermercados.
Ou seja, o socialismo bolivariano produz muitas mortes, mas não é capaz de produzir os caixões para enterrá-los. Nada que afete muito os velhos comunistas, acostumados a jogar suas vítimas em valas comuns mesmo.
Produz também alta inflação, que já supera os 60% nos últimos 12 meses. Nada novo sob o sol aqui também: o socialismo do século 20 foi um estrondoso fracasso, e o do século 21 também. Repete os mesmos equívocos do passado.
“Insanidade é fazer tudo igual novamente e esperar resultados diferentes”, disse Albert Einstein. Os socialistas são insanos. Querem insistir nas mesmas receitas absurdas, e esperar resultados diferentes, por milagre. Depois culpam o “neoliberalismo”, a ganância dos empresários, o lucro, o Tio Sam, as estrelas…
Rodrigo Constantino

Do blog do Paulinho- A mais lamentável abertura de um mega-evento em todos os tempos


by Paulinho
abertura copa
O Brasil entrou para a história, ontem, ao protagonizar a mais lamentável abertura de um mega-evento, no caso, a Copa do Mundo, em todos os tempos.
Tão ruim que dificilmente será superada.
Coreografia paupérrima, imaginação ainda pior, musicalidade medíocre, cenário mal preenchido, nenhuma empolgação popular - dos que assistiram - sem contar os vexames supremos da perda das imagem, histórica, do ponta-pé inicial de um paraplégico que se utilizava de traje científico especial, além da covardia do presidente da FIFA, e da presidente do Brasil, que negaram-se a declarar aberta a Copa do Mundo por medo das inevitáveis vaias.
A Copa das Copas...
Qualquer desfile de escola de samba ou até apresentação de escola primária teria nível mais elevado do que o apresentado no "Fielzão", que, apesar do esforço da Rede Globo em minimizar o show de mediocridade, não enganou o mundo, que arrebentou todo o evento com críticas justas e bem colocadas.
Certamente não se esperava algo tão brilhante quanto a abertura da Copa de 1990, na Itália, mas nem mesmo o mais pessimista dos espectadores imaginaria algo tão terrível, ainda mais a custo de R$ 16 milhões, pagos pelo povo, e, por sinal, absolutamente difíceis de serem justificados.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Recorde negativo

Itaipu: tempos diíceis
Itaipu: tempos diíceis
Nos dez primeiros dias do mês, a geração energia de Itaipu registrou a menor média diária para um mês de junho desde 1994 (8 364 megawatts).
Mesmo nos anos de apagão em 2001 e 2002 (quando operava com dezoito turbinas; hoje, operava com vinte), a geração média diária foi de 9 053 megawatts e 9 465 megawatts, respectivamente.
Por causa disso, anteontem foi batido o recorde de disponibilidade de termelétricas de todos os tempos no Brasil: 18 292 megawatts.
Numa palavra, está faltando água não só para acionar as turbinas da segunda maior hidrelétrica do mundo, assim como das demais.
Por Lauro Jardim

Dilma faz comparações inadequadas sobre gastos da Copa

12 de junho de 2014 
Dyelle Menezes, Gabriela Salcedo e Marina Dutra
Infográfico certoA comparação utilizada por Dilma Rousseff em pronunciamento realizado na terça-feira (10), em rede nacional, foi, no mínimo, inadequada. O que ela chamou de “investimento”, termo utilizado pela presidente para classificar os R$ 1,7 trilhão desembolsados para Saúde e Educação, na realidade envolve, predominantemente, despesas correntes.
A natureza de despesas “Investimentos” engloba apenas os dispêndios com obras e compra de equipamentos, ou seja, aqueles que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. É nessa modalidade de despesa que se encaixam os gastos com os estádios.
Não foi nesses moldes que Dilma contabilizou o investimento em Saúde e Educação. Conforme pesquisa realizada pelo Contas Abertas, para chegar aos R$ 1,7 trilhão, juntou-se o valor global gasto tanto pelo governo federal, quanto pelos estados e municípios nas respectivas áreas. O número inclui todas as despesas com custeio, como água, luz, vigilância, manutenção e pagamento de pessoal, ou seja, vai do cafezinho da recepção do hospital ao giz da sala de aula.
O deputado Romário (PSB-RJ) afirmou ser lamentável a presidente da República dissimular números para confundir a população. “Ela não pode comparar investimentos em estádios com o orçamento global para saúde ou educação. Investimentos com estádios devem ser comparados com investimentos na construção de hospitais ou escolas”, afirmou o parlamentar.
Com a contabilização da despesa global, Dilma procurou demonstrar que o governo teria “investido” 212 vezes mais em Saúde e Educação do que o valor gasto em estádios – R$ 8 bilhões, tornando ínfimo o valor das arenas. A comparação leva em conta todo o valor empenhado na “ Função Saúde” e na “ Função Educação” , na União, nos estados e nos municípios, entre 2010 e 2013, período em que os estádios estavam sendo construídos.
O parlamentar também destacou que alguns estádios, em sua maioria financiados com dinheiro do governo federal, serão pagos pelos estados e municípios – além do Distrito federal – , com recursos públicos . Dessa forma, segundo ele, não é correto, por exemplo, comparar o valor que a União gasta com saúde com os R$ 1,6 bilhão que o Distrito Federal gastou com construção do Mané Garrincha.
“Dilma está tentando defender o indefensável e cada dia se enrola mais com suas próprias palavras”, defende Romário.
Em termos de comparação, com os R$ 8 bilhões gastos na construção dos estádio seria possível construir 4.000 Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) de porte II, que cobrem locais que possuem entre 100 mil e 200 mil habitantes e recebem até 300 pacientes diariamente.
Com o valor também seria possível erguer 2.263 escolas com capacidade de 432 alunos por turno, cada. Uma escola com 12 salas de aula e quadra coberta, financiada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), custa R$ 3,5 milhões.
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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Brasil perdoa dívida de ditador africano que tem fortuna de bilhões de dólares, mansões na Europa, iates e coleção de carros de luxo

Mansão em Nice, na Côte d'Azur francesa: um dos 66 imóveis do ditador do Congo Brazzaville na Europa (Foto
Mansão em Nice, na Côte d’Azur francesa: um dos 66 imóveis do ditador do Congo Brazzaville na Europa (Foto: skirocket.net)
LUCROS NA ÁFRICA
Por José Casado, texto publicado no jornal O Globo
Numa tarde de quarta-feira de um ano atrás, 22 de maio, Dilma Rousseff pediu e o Senado concedeu, sem debate, perdão sobre 79% da dívida que o Congo-Brazzaville mantinha pendente com o Brasil há quatro décadas.
O débito somava US$ 353 milhões. O governo brasileiro renunciou a US$ 278 milhões. Aceitou receber US$ 68,8 milhões — em até 20 parcelas trimestrais até 2019 —, do país que é o quarto maior produtor de petróleo da África.
O perdão de Dilma foi o desfecho de uma operação iniciada em 2005 no Ministério da Fazenda, sob o comando de Antonio Palocci. O objetivo era abrir caminho para empreitadas privadas brasileiras no Congo-Brazzaville.
Cravado no coração africano, tem o tamanho de Goiás. É referência no mapa de produção de petróleo e se destaca na rota dos diamantes “de sangue” — sem origem —, moeda corrente no submundo de armas e do narcotráfico.
O ditador Denis Sassou-Nguesso e a esposa, sentados como que num trono: no poder, direta ou indiretamente, há 35 anos (Foto: AFP)
O ditador Denis Sassou-Nguesso e a esposa, sentados como que num trono: no poder, direta ou indiretamente, há 35 anos (Foto: AFP)
Seus quatro milhões de habitantes sobrevivem com renda per capita (US$ 2.700) semelhante à do Paraguai. O poder local está concentrado no clã de Denis Sassou Nguesso, de 71 anos, que se tornou um dos mais longevos cleptocratas africanos.
Ex-pobres, os Nguesso detêm bilionário patrimônio no qual constam 66 imóveis de luxo na França, em áreas nobres do eixo Paris-Provence-Riviera — segundo documentos de tribunais de Londres e Paris.

Do baú- Janer Cristaldo- Frases cretinas

O mundo está cheio de frases cretinas. Inteligentemente formuladas, mas cretinas. Vou comentar algumas delas. A primeira, já a comentei em 2000. Volto ao assunto: Que és tu para contestar autoridades que já pensaram o mundo?

Este é argumento mais safado usado pelos crentes – em Deus ou em qualquer outra superstição – para dissuadir um jovem que tem dúvidas. Como ilustres sumidades é o que não falta para proferir bobagens ao longo da história, eles sempre encontram nomes de prestígio para citar.

A Igreja foi buscar-me ainda no campo. Uma catequista uruguaia apanhava-me em um jipe na Linha Divisória entre Livramento e Dom Pedrito para jogar-me nas aulas de catecismo.

Na cidade, fui estudar em colégio católico, dirigido por padres oblatos. A eles agradeço minha iniciação em latim, francês e inglês. E só. Para desgraça de meus catequistas, muito cedo comecei a ler a Bíblia. Como não há fé em Deus que resista a uma leitura atenta da Bíblia, minhas dúvidas começaram a inquietar os oblatos. Um sacerdote de Bagé, franzino e inquisitorial, veio às pressas para tentar trazer o herege em potencial de volta ao rebanho.

Discutimos um dia todo, com várias jarras de água e um almoço de permeio. A cada preceito de fé que eu contestava, o padre Fermino Dalcin me jogava no rosto a acusação: "Arrogância. Orgulho intelectual. Quem és tu para contestar, aqui em Dom Pedrito, o que autoridades decidiram em Roma?"

Era um argumento pesado para um piá de uns quinze anos. Eu só tinha como defesa descrer do que não conseguia entender. Mas resisti e consegui, ainda adolescente, libertar-me do deus judaico-cristão. Sou um ser dotado de pensamento lógico.

Por mais que padre Fermino citasse São Tomás ou Santo Agostinho, não me afastava um milímetro de minha posição. Do alto de minha razão, eu enfrentava o Torquemada de Bagé. Há pensadores que ganharam renome na história e até hoje fazem escola proferindo sandices. Por mais espaço que ocupem nas enciclopédias, a mim nada dizem. Essas pergunta – quem é você? – é uma das mais perversas que conheço. Se o interlocutor não tem muita segurança, o vigarista ganha a parada.

Uma outra frase, não menos safada, é esta: ninguém é ateu no leito da morte. Comentei-a há alguns meses. Pior é quando é proferida por um médico. Como médico lida com morte, seu ofício parece dar-lhe mais autoridade.

Eu não conheço ateu no leito de morte – disse um cardiologista gaúcho, o dr. Lucchese, em um debate televisivo em Porto Alegre. O médico é um autor de livros de auto-ajuda que viraram best-sellers, com mais de meio milhão de exemplares vendidos. O que, para mim, já depõe contra o dr. Lucchese. Best-sellers são livros elaborados conforme os baixos instintos do grande público. Mas deixo de lado a fortuna literária do doutor e me atenho à sua afirmação.

Pretende o doutor que, na hora da morte, até ateus passem a crer em Deus. É o que deduzo de sua afirmação. Vou traduzir o crer em Deus por crer em uma vida após a morte. Pois para quem morre, o que interessa não é Deus, e sim a transcendência que sua existência implica.

Dr. Lucchese, antes de ser médico, revelou-se um católico fanático. (Pelo que sei, agora anda namorando os evangélicos televisivos). Daqueles que não admitem que alguém possa viver bem – e morrer bem – sem acreditar em deus. Mais ainda, sem esperar nada no Além. Se alguém vive bem e morre sem pedir água, toda a fé do Dr. Lucchese é vã. Ele precisa justificar sua muleta e então diz uma bobagem dessas.

Esta afirmação tem algo de ofensivo. No fundo, o médico está afirmando que todo ateu é um covarde, que na hora do vamos ver apela a Deus. Não é bem assim. Isso é coisa de religioso que não acredita – nem admite – que alguém possa viver bem sem esperanças de vida além da morte.

Não, Dr. Lucchese, nós ateus não temos razão alguma para almejar vida eterna. Uma só vida já está de bom tamanho. Nos leitos de suas cirurgias, o dr. terá encontrado simulacros de ateu, que sequer sabem o que seja descrer. Ateu que se preza não pede quartel.

Já vivi situações próxima da morte e nem pensei no tal de Deus. Pensei, isto sim, nos amigos e amigas que tive e tenho, e nos bons momentos que passamos juntos. Quando minha mulher morreu, nem eu nem ela pensamos em tais bobagens. Aliás, exigi a retirada de um Cristo obsceno que dominava a capela mortuária.

Outra variante também safada da frase do médico é esta: ninguém é ateu quando o avião está caindo. Já vivi também tal situação – não que o avião estivesse caindo, mas eu pensava que estava – e tampouco em momento algum pensei no tal de criador de todas as coisas. Apenas apertei a mão de minha mulher e fiquei à espera do pior. Ou talvez do melhor, nunca se sabe o que vem pela frente.

Na esteira das frases cretinas sobre aviões, uma outra se sobressai. É quando, em caso de acidente, um sobrevivente diz: graças ao bom Deus, me salvei. Sorte a sua, companheiro. Mas que tinha seu bom Deus contra os que morreram?

Adelante! Esta ouvi de um companheiro de bar: não deves estar à frente de tua época. Era marqueteiro et pour cause. Não é bom que um marqueteiro esteja à frente de sua época. Se estiver, não será entendido pelos seus conterrâneos e perderá clientes. De minha parte, sempre procurei ler os autores que pensaram à frente de seus coetâneos. A meu modo, sempre estive à frente dos meus. Quando estava em moda ser comunista, eu há muito criticava os comunistas. Fui católico, é verdade. Mas isto foi um acidente de percurso, do qual eu não estava imune, e do qual libertei-me tão logo comecei a ler a Bíblia.

É frase que concorre forte ao Nobel das frases idiotas. Claro que este companheiro de boteco não esquentou muito banco em minha mesa. Esta assertiva é a mais cabal negação de todo avanço na história, na ciência e no conhecimento. Não fossem os homens que pensaram adiante de sua época, viveríamos ainda na Idade Média.

Para concluir, esta outra, safadérrima: o hábito de perguntar por quê arruinou o mundo. É de autoria do padre Padre Pio de Pietrelcina, sacerdote católico italiano, elevado a santo pela Igreja Católica e objeto de particular veneração do Aiatolavo de Carvalho, outro ao qual deve incomodar muito o hábito de perguntar por quê.

Era malandro desde pequeno, quando se tornou amigo do seu anjo da guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. E eu que não sabia que até os anjinhos da guarda conheciam os Evangelhos. Vai ver que tinham aulas de catecismo nas alturas. Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu anjo da guarda, estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

Aos 23 anos teve seu primeiro estigma, tinha o dom da bilocação e era muito milagreiro. Já que falei em aviões, relato um de seus milagres. O personagem é um piloto americano de bombardeiro durante a Segunda Guerra e devoto do padre Pio, que o salvou nos ares.

"O avião estava voando para o aeroporto onde ia pousar depois de descarregar suas bombas. Mas o avião foi danificado por um avião de caça japonês. "O avião" - disse o filho - explodiu antes que a tripulação tivesse a chance de saltar com o pára-quedas. Eu só tive sucesso saindo do avião. Eu não sei como eu fiz. Eu tentei abrir o pára-quedas, mas eu não tive sucesso fazendo isto.

Então eu teria me esmagado no chão se eu não tivesse recebido a ajuda de um frade que me apareceu no ar. Ele tinha uma barba branca, ele me levou em seus braços e me colocou suavemente no aeroporto. Você imagina, que tipo de surpresa eu tive, isto retirou minha fala.

Ninguém acreditava em mim, mas por causa de minha presença todo mundo teve que acreditar. Eu reconheci o frade que salvou minha vida quando, depois de alguns dias me deram licença e eu fui para casa. Eu vi o monge nas fotografias de minha mãe. Ela me falou que tinha pedido para Padre Pio que cuidasse de mim".

Quanto à tripulação, que se lixe. Não eram devotos do santo padre. Explodiram com o avião. Este é o paradoxo de todos os milagres aéreos. Por que? Ora, padre Pio detesta esta perguntinha.

Era homem que sabia do que falava. Nesta pergunta reside a origem de todas as heresias e a libertação do homem de dogmas absurdos. Todo religioso a detesta. 

Se o leitor conhece outras perguntinhas deste teor, favor enviar para minha coleção. 

* 19/12/2012

terça-feira, 10 de junho de 2014

Pleno emprego precário

José Paulo Kupfer
Muito se tem falado sobre o mercado de trabalho brasileiro e as taxas de desemprego. Análises e mais análises são despejadas a cada divulgação pelo IBGE da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) ou da nova Pnad Contínua - como ocorreu com esta última, na semana passada, em que o desemprego reafirmou tendência já antiga de estabilidade, em níveis baixos.
Reforçada a cada momento, a expectativa de reversão da curva do desemprego rumo a uma trajetória mais negativa, condizente com os padrões "normais", em que ritmo de atividades e desemprego são inversamente relacionados, nunca chega. Cresce, nessa circunstância, a exigência de um diagnóstico mais convincente da situação aparentemente enigmática da combinação de baixo crescimento com baixo desemprego.
Como é comum nessas ocasiões, a prioridade na busca de respostas para esclarecer o "mistério" e apontar perspectivas de futuro, com suas consequências, joga elementos cruciais, escondidos nos dados agregados, para um longíquo segundo plano. É o caso do perfil e dos níveis de qualidade das ocupações que compõem a estrutura do mercado de trabalho.
É desse problema, relativamente bem detectado, mas pouco explorado em seus detalhes e consequências, que os alunos (conhecidos como "focas", o jargão das redações para os jornalistas inexperientes) do 4.º Curso Estado de Jornalismo Econômico decidiram se ocupar, em seu trabalho de conclusão de curso. O resultado, altamente recomendável como material informativo, encontra-se bem organizado num completo e ágil conjunto de reportagens, gráficos e vídeos, em versão digital e impressa (Há vagas#sóquenão; em http://migre.me/jIXzf).
A contradição do baixo crescimento combinado com baixo desemprego, em situação tida como de "pleno emprego", tem sido geralmente explicada, em resumo, pelo encolhimento do ritmo de expansão da População Economicamente Ativa (PEA), em relação ao ritmo de expansão da população ocupada (PO). Complementa o diagnóstico genérico o fato de que as empresas hesitam em demitir, em razão dos altos custos de treinamento e de demissão e admissão de empregados.
Ao garimpar estatísticas desagregadas do mercado de trabalho, os "focas" do Estadão ressaltaram números que ajudam a desfazer o enigma do baixo desemprego com baixo crescimento com base em indicações menos convencionais. Eles observaram, por exemplo, que, nos últimos dois anos, período em que o ritmo de crescimento da economia despencou, 75% das contratações foram absorvidas pelo setor de serviços, com destaque para o comércio. Esse comércio, não custa lembrar, é, por definição das estatísticas do mercado de trabalho, aquele tomado em sentido amplo, incluindo a venda em barraquinhas na rua ou até mesmo em sinais de trânsito.
Existem, claro, serviços altamente qualificados - em engenharia, finanças, tecnologia etc. -, mas, no mercado brasileiro, o grosso da ocupação no setor de serviços é caracterizado por aquele em que a qualificação exigida é mais baixa e, em consequência, produtividade e remuneração tendem a ser menores.
A precariedade no trabalho - definida pela subocupação e a sub-remuneração -, bem típica do setor que mais emprega no Brasil, atinge cerca de 25% do contingente total de trabalhadores, conforme dados da PNAD-2012, destacados no material levantado pelo "focas". No setor de serviços, a remuneração média está abaixo de dois salários mínimos e a rotatividade anual, indicador da qualidade do trabalho, assume taxas absurdas - 65% no total e 90% entre jovens de 18 a 24 anos.
A conclusão, em última análise, é a de que o trabalho precário, compatível com o baixo crescimento, ajudou a garantir, nos últimos anos, o "pleno emprego" que tanto o governo quanto seus críticos utilizam para defender e atacar a política econômica vigente.

Giroflex próxima da falência

A fabricante de móveis corporativos Giroflex-forma, famosa por suas cadeiras de escritório, vai decidir nos próximos dias se entra com um pedido de recuperação judicial ou de falência. A fábrica da empresa em Taboão da Serra (SP) parou hoje.
A empresa é controlada pela Galícia Investimentos, uma gestora formada por ex-executivos da Ambev e da Gafisa.
Sergio Saraiva, um dos sócios da Galícia, tornou-se presidente da empresa em maio de 2011 e iniciou um processo de ‘ambevização’ da empresa, cortando custos desnecessários e criando métricas de performance. Não foi suficiente.
Saraiva deixou a presidência, mas desavenças entre a Galícia e o sócio minoritário, uma ONG chamada Associação Beneficente Tobias (ABT), criaram uma situação insustentável.
Em 2012, a Giroflex tinha uma receita estimada em 200 milhões de reais, e a meta era faturar 1 bilhão de reais em 2017.
Por Geraldo Samor

Na Convenção do partido, ala do PMDB anti-Dilma entrega panfleto acusando o governo de superfaturamento, ineficiência administrativa e de ignorar Temer

Pelo código de condutas na internet
Constrangimento na convenção
O cartão de visitas dado a quem chega à Convenção do PMDB dá a medida de temperatura interna do partido.
A turma que trabalha para explodir a aliança com o PT cumpriu o prometido e preparou um panfleto, distribuído na entrada da ala do Senado onde ocorrerá a votação. O texto é um petardo de dar inveja à oposição.
Com o título: “Ao companheiro do PMDB”, o panfleto põe o dedo até em superfaturamentos e questiona, entre outras coisas:
* Por que participamos de um governo onde nossos ministros não têm poder de decisão e nosso vice-presidente não é ouvido para nada?
* Por que sermos co-responsáveis pela volta da inflação, da carestia, pela falência da saúde, da segurança e da educação? Por que sermos responsáveis pelo recorde mundial de homicídios e violência?
* Por que sermos co-responsáveis pelos escândalos da Petrobras, pelo superfaturamento das obras da Copa e pelas promessas não cumpridas?
* Por que ficar mais quatro anos assim? Só para dar mais quatro minutos de horário eleitoral para o PT?
Resta saber se o panfleto chegará às mãos de Dilma Rousseff, que promete marcar presença no meio da tarde…
Por Lauro Jardim

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Preparador físico da Lusa detona o treinador Argel

junho 9, 2014
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O preparador físico da Portuguesa, José Roberto Rivellino, vem encontrando dificuldades para trabalhar na Portuguesa, razão pela qual resolveu desabafar com dirigentes do clube.
Na última sexta-feira, em conversa informal, disse a algumas pessoas que o treinador anterior, Argel, se achava o “sabe tudo”, em impedia treinos físicos da equipe.
Para agradar os jogadores, somente trabalhos com bola.
Agora, com a queda de Argel e a chegada de Marcelo Veiga, também “boleirão”, a situação não melhorou.
O time está andando na Série B.
Rivellino disse que, no desespero, Veiga pediu que o preparador “sentasse o pau” – foi o termo utilizado – nos jogadores, visando recuperar o que tinha que ter sido preparado anteriormente.
Bastidores que revelam razões quase sempre desconhecidas do público para campanhas de insucesso, e também o nível nem sempre adequado de postura de alguns treinadores, desconhecedores de princípios básicos da própria profissão.

Blog do Paulinho