Artifício para ganhar tempo
André Vargas, enfim, deu as caras para receber pessoalmente a notificação do Conselho de Ética da Câmara. Ontem à noite, uma funcionária do colegiado entregou-lhe em mão os documentos, num escritório de advocacia de Brasília.
Vargas já respondeu com uma malandragem: enviou um requerimento pedindo mais dois dias de prazo para apresentar a defesa, o que até então deveria ocorrer no dia 29, uma terça-feira.
Presidente do Conselho, Ricardo Izar, sacou a estratégia do petista. Concedendo as 48 horas, o prazo terminaria numa quinta-feira, ou seja, quando não há mais quase ninguém em Brasília. Vargas, na prática, ganharia mais uma semana.
Izar, então, respondeu dando mais um dia de prazo, ou seja, uma quarta-feira. E Vargas que se vire para tentar justificar sua escabrosa relação com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal.
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