terça-feira, 8 de abril de 2014

Doleiro diz que foi ameaçado na carceragem da PF. Juiz limita acessos ao prisioneiro. Petista Vargas ameaça: "Se eu cair, levo gente de cima".

Políbio Braga
Youssef foi "assediado" na carceragem da PF, diz advogado do doleiro. Segundo Antonio Figueiredo Basto, seu cliente foi procurado por pessoas interessadas em saber se o doleiro vai colaborar ou não com as investigações. As informações são da revista Veja no seu site de hoje. Leia todo o texto:

O doleiro Alberto Youssef. 'Pedi restrição às visitas, porque precisamos dar tranquilidade a ele', diz seu defensor

Antonio Figueiredo Basto, advogado do doleiro Alberto Youssef, disse nesta terça-feira que seu cliente foi "assediado" na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, e que por isso solicitou à Justiça Federal que fosse limitado o acesso aos presos na operação Lava-Jato. Ele não apresentou nomes das pessoas que procuraram seu cliente, nem deu provas à Justiça de que tais contatos ocorreram. 

. Desde segunda-feira, por determinação judicial, apenas familiares ou advogados com procuração anexada ao processo podem ter acesso aos detentos. Entre os presos estão o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e outros doleiros investigados pela movimentação de cerca de 10 bilhões de reais em operações de lavagem de dinheiro.

A decisão do juiz Sergio Moro foi motivada pela revelação, em reportagem de VEJA desta semana, de que o deputado federal André Vargas (PT-PR) enviou um emissário à carceragem para negociar o silêncio do doleiro. 

. O recado de Vargas foi claro: 

- Se eu cair, levo gente de cima. 

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