terça-feira, 6 de maio de 2014

Homem-bomba da Petrobrás poderá negócios malcheirosos com empreiteiras e políticos

Políbio Baga
O ex-diretor da Petrobrás sente-se acuado e ameaçado na carceragem da Polícia Federal e ameaçou contar tudo que sabe. Na foto ao lado, a reclamação sobre as ameaças, protocoladas ontem na Justiça Federal do Paraná.

O colunista Claudio Humberto afirma que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, fará delação premiada para reduzir sua pena e livrar familiares, que também vêm sendo investigados na Operação Lava Jato

As maiores empreiteiras do País estão com comitês de crise montados, neste momento, em seus quartéis-generais, segundo informa esta tarde o site www.brasil247.com.br, geralmente bem informado sobre as ações do governo federal e do PT, de quem é toda a informação a seguir:

O motivo é que o maior homem-bomba do País acendeu seu pavioDono de 36 pen drives em poder da Polícia Federal, nos quais fez anotações detalhadas sobre os negócios em que atuou como diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa registrou nomes de executivos com os quais se relacionou, os tipos de problemas que trataram e as "soluções" encontradas. As primeiras explosões em cima dessa lista podem ser feitas por Costa a deputados de uma comissão externa da Câmara dos Deputados, que pretende ir até o Paraná para ouvi-lo. Na prática, seria o início da CPI da Petrobras antes mesmo de sua instalação oficial.

. Mas PR, como o preso já é conhecido na Polícia Federal, em razão das rubricas que fazia sobre seu nome nos documentos apreendidos, pode ir muito mais além.

. A delação premiada e a entrada no programa nacional de proteção a testemunhas estão nos planos do ex-diretor preso. Ele se sente absolutamente inseguro dentro da PF. O segundo bilhete vazado por Costa no dia 28 de abril, relatando pressões e ameaças, chegou nesta segunda-feira 5 à Justiça. Costa foi transferido para um presídio comum, mas retornou à PF em razão de risco de morte por 'queima de arquivo'. A filha e o cunhado de Costa foram indiciados em inquérito por suspeita de queima e extravio de documentos. PR não tem muito a perder.

. O ex-ministro Marcio Thomaz Bastos está advogando para a Camargo Corrêa, empreiteira mais atingida pela Operação Lava Jato.

. Bastos avisou os sócios da companhia, conforme apurou 247, que o material em poder da PF é absolutamente explosivo. A empresa já se prepara para enfrentar o pior. Em março de 2009, na Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal tomou a sede da empreiteira em São Paulo e prendeu quatro diretores e três secretárias, além de três homens apontados como doleiros. A história pode se repetir a qualquer momento. 


. PR vai detonar?

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