sábado, 30 de março de 2013

Ainda vamos chegar lá, por Erico Valduga


Ainda vamos chegar lá, depende de nós

Muitos de vocês devem já ter lido a historinha a seguir, que circula na internet há um bom tempo, mas é tão ilustrativa de um comportamento que todos desejamos em nosso país que este escriba a publica mesmo assim, como singelo presente de Páscoa aos leitores que não a leram. Foi-me relembrada por um familiar querido que mora em Caçapava.

O texto, cujo título é “Ingleses e sua estranha justiça”:

“Em 2003, um deputado inglês chamado Chris Huhne foi pego por um radar dirigindo em alta velocidade. Pra não perder a carteira, pois na Inglaterra é feio uma autoridade infringir a Lei, a mulher dele, Vicky Price, assumiu a culpa.

O tempo passa, o deputado vira Ministro da Energia, o casamento acaba, a Vicky decide se vingar e conta a história pra imprensa.

Como é na Inglaterra, o tal do Chris Huhne é obrigado a se demitir primeiro do ministério e depois do Parlamento.

ACABOU A HISTORIA? NÃO.

Na Inglaterra é crime mentir para a Justiça e ontem [11 de março] a Justiça sentenciou o casal envolvido na fraude do radar em 8 meses de cadeia pra cada um. E vão ter de pagar multa de 120 mil libras, uns 350 mil reais.

Segredo de Justiça? Nem pensar, julgamento aberto ao público e à imprensa.

Segurança nacional? Nem pensar, infrator é infrator.

E o que disse o Primeiro Ministro David Cameron quando soube da condenação do seu ex-ministro: 'É uma conspiração da mídia conservadora para denegrir a imagem do meu governo'. Certo? Errado.

O que disse o Primeiro Ministro David Cameron acerca do seu ex-ministro foi o seguinte: 'É pra todo mundo ficar sabendo que ninguém, por mais alto e poderoso que seja, está fora do braço da Lei'.

Estes ingleses são um bando de botocudos. Só mesmo em paisinhos capitalistas um ministro perde o cargo por mentir para um guarda de trânsito.

Porque aqui neste paraíso petista-sindicallista a Primeira Lei que um guarda de trânsito aprende é saber com quem está falando”.

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