O MEC tomou uma grande decisão: lançou um guia de 48 páginas para orientar a prova de redação do Enem. Esclarece o que é um texto “dissertativo-argumentativo”, detalha critérios de correção e apresenta exemplos de provas que conseguiram a pontuação máxima. E, principalmente, define que a “língua” a ser adotada é o “Português” na sua forma culta. A língua escrita com correção gramatical, construída através de frases constituídas de sujeito, verbo e complementos.
Ainda bem que o guia não seguiu aquela corrente que considerava o Português trôpego e desqualificado uma forma igualmente correta – “um direito dos que não tiveram a oportunidade de aprender a forma culta”. Era a turma que dava nota 10 para a cultura do erro. Batiam palmas para frases do tipo “Os menino pega os peixe”.
Sergio da Costa Ramos
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