O estado brasileiro gasta com educação o equivalente aos países ricos, mas os resultados não poderiam ser mais diferentes. A razão de tamanha discrepância está no planejamento. Nos desenvolvidos há um trabalho de longa data no sistema educacional, com priorização do investimento no ensino básico e fundamental, qualificação dos professores e combate a desvios e desperdícios. Mesmo os países emergentes, com destaque para a China, têm adotado com sucesso essa estratégia. No Brasil, o sistema, além de caótico, funciona às avessas. Gasta-se absurdamente mais com a universidade pública, que, pela peneira do vestibular, abriga os mais ricos. Além disso, são conhecidos os desvios de recursos pela via da corrupção, a lentidão na promoção de mudanças e pauperização da classe docente.
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